Após os prefeitos de Porto Seguro e Eunápolis, Jânio Natal e Cordélia Torres, respectivamente, se manifestarem publicamente de que não iriam aderir ao consórcio, sob a presidência do também fraterno, prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos; o casal fraterno, Cláudia e Robério Oliveira, ex-prefeitos derrotados nas urnas em Porto Seguro e Eunápolis, investiram sobre vereadores reeleitos e aliados para que pressionassem os atuais gestores desses municípios.
Em Eunápolis, onde o ex-prefeito Robério mantém uma bancada de vereadores significativa e ainda fiel, chegou-se a realizar uma reunião entre os vereadores e a Secretária de Saúde do Município, Anara Lúcia Viana, quando a mesma reafirmou o desejo do município de não aderir ao Consórcio. Segundo a Secretária, os serviços ofertados pelo Consórcio ao município já são disponíveis no sistema de saúde local e outros que, por ventura, não constem, poderiam ser contratados a preços de SUS na rede de saúde privada.
No município de Porto Seguro, alguns vereadores, ainda simpáticos e defensores da ex-prefeita, Cláudia Oliveira, abordaram e questionaram a decisão de não aderir ao Consórcio, pela administração Jânio Natal, em uma sessão ordinária da Casa, mas o debate não prosperou, visto que a grande maioria aprovam a iniciativa do prefeito.
Nesta semana, o Presidente do Consórcio Inter federativo, Agnelo Santos, responsável pela gestão da Policlínica Regional, situada em Eunápolis, investigado e denunciado na “operação fraternos” como membro do núcleo executivo da ORCRIM, segundo o MPF; veiculou nas mídias sociais uma defesa fajuta da sua eleição, ocorrida em 02/12/2020. Na conversa de “cerca lourenço”, Agnelo citou outros consórcios de policlínicas regionais no Estado da Bahia, cujos presidentes são representantes de municípios menores, mas matreiramente tergiversou e omitiu as datas em que foram realizadas as eleições nesses consórcios e em que circunstâncias, que é o ponto central das discordâncias dos dois maiores municípios que se recusam a aderir ao Consórcio.
Não bastasse a investida do casal sobre os vereadores dos respectivos municípios, a ex-alcaide de Porto Seguro, concedeu entrevista aos veículos de mídia, órfãos das mamatas e benesses da época, em que repreende a prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, sugerindo que a mesma descesse do palanque e deixasse o salto alto. Ora… logo Cláudia! que fechou um hospital em Porto Seguro com a promessa de construir uma policlínica no Hospital da Mulher. Nunca saiu do papel. Fizeram o alicerce; tapearam a população durante dois anos e o povo deu a resposta nas urnas.
Agnelo foi eleito para a presidência do Consórcio, com mandato conferido no biênio 2021/2022, sucedendo a irmã e ex-prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, logo após o revés nas urnas do casal fraterno. Portanto, uma eleição açodada, oportunista e sem a participação dos novos prefeitos eleitos e gestores dos municípios que mais contribuem financeiramente para o Consórcio (Porto Seguro e Eunápolis). (relembre aqui).
Na verdade, uma manobra política entre o Governo do Estado e municípios consorciados, para evitar a eleição de um presidente opositor ao governador.
Bem assim!!