Como informado em matéria de 02/02/2018, aqui no Jojô Notícias, a Polícia Federal concluiu o inquérito que investigava fraudes nos contratos do transporte escolar em Porto Seguro, na chamada “Operação Gênesis”.
O inquérito, que encerrou no dia 02/02/2018, já foi encaminhado para o Ministério Público Federal de Eunápolis, que daqui pra frente é quem vai decidir os procedimentos em relação as pessoas indiciadas.
No total foram 21 pessoas enquadradas em diversos ilícitos, tais como: falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, e que, até o momento, não tiveram seus nomes revelados.
Sabe-se que se trata de empresários, servidores públicos municipais, agentes políticos, laranjas, etc., todos envolvidos no vergonhoso conluio que causaram prejuízos da ordem de 36 (trinta e seis) milhões de reais aos cofres públicos municipais.
A operação “Gênesis” que foi deflagrada em agosto de 2017, pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, foi alvo de críticas constantes de apaniguados e partidários da prefeita afastada, em rádio de sua propriedade, que colocavam sistematicamente dúvidas sobre as investigações, com teses amadoras, esdrúxulas e ficcionistas sobre os fatos, numa clara tentativa de desconstruir o belo trabalho realizado pelos investigadores, delegados e procuradores dos órgãos.
Numa indicação da gravidade dos fatos, além dos indiciamentos, foram decretadas medidas cautelares como a indisponibilidade de bens e valores dos envolvidos.
Para a sociedade e o povo trabalhador de Porto Seguro, desde o primeiro momento, não pairavam dúvidas sobre a participação dos investigados nas irregularidades denunciadas, tamanha o volume de coincidências e evidências reveladas. Para os que perderam a “boca”, e que finalmente choraram pela prefeita afastada, resta o alambrado do prefeito atual Beto Nascimento, pois não vivem sem a “viúva”, mesmo não sendo contratados e muito menos concursados.
A divulgação dos nomes dos indiciados no inquérito instalado pela Polícia Federal caberá ao Ministério Público Federal, e com certeza constará os nomes dos agentes políticos que já estão na boca dos moradores.
Pelo visto, o inferno astral do clã Oliveira e seus asseclas apenas iniciam-se. No dia 22/02/ 2018, o TJD (Tribunal de Justiça da Bahia) julga os pedidos de habeas-corpus e mais um rosário de acusações contra a ex-mandatária, cujo veredicto, só será surpresa para aqueles que ainda se iludem com o governo do “Pra viver e ser feliz”.
Lembrando aos leitores que esse julgamento, por se tratar de uma decisão colegiada, em caso de condenação, pode levar à prisão da ex-prefeita afastada Claudia Oliveira.
Bom, mas esta é uma pauta para as próximas semanas.