Secretaria do Tesouro Nacional (STN) classifica Porto Seguro e Eunápolis como “caloteiros”

Levantamento feito pela “Satélite” indica que, dos 417 municípios baianos, 215 foram classificados pelo Tesouro com a nota “C” na tabela sobre capacidade de pagamento (CAPAG) e são considerados maus pagadores. Apenas 58 municípios têm nota A ou B. Outros 144 estão sem classificação porque não atualizaram informações junto ao Tesouro.

Porto Seguro e Eunápolis estão entre os 20 maiores municípios do estado considerados pela Secretaria do Tesouro Nacional como incapazes de honrar dívidas e estão proibidas de receber garantias da União para contratação de empréstimos.

Compõem ainda a lista das 20 maiores cidades caloteiras do Estado, Vitória da Conquista, Itabuna, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Barreiras, Simões Filho, Valença e Candeias.

A relação de bons pagadores é encabeçada por Feira de Santana, Camaçari e Jequié com nota “A”, seguidas de Salvador, Lauro de Freitas, Ilhéus, Alagoinhas, Paulo Afonso e Guanambi com nota “B”.

É mais uma vez os fraternos colocando Porto Seguro e Eunápolis em “destaque”. Não bastasse ter todas as contas rejeitadas; agora classificadas como municípios caloteiros, pela maior autoridade reguladora financeira do país; a Secretaria do Tesouro Nacional.

Vamos ver como a Câmara Municipal de Vereadores irá reagir a essa sequência de desmandos e demonstração de incapacidade de gerir os recursos públicos do município. A necessidade de que a votação das contas da prefeita Cláudia Oliveira, seja através de voto aberto, a cada dia se consolida. A população precisa saber quais vereadores aprovam esta lambança com o erário de Porto Seguro. Os vereadores Rodrigo Borges e Bolinha já manifestaram em plenário de que a votação seja aberta. Sem contar que o vereador governista, Wilson Machado, impetrou até mandado de segurança para que a votação da eleição da mesa diretora fosse com voto aberto. Uma clara demonstração da sua vocação democrática que, certamente, será invocada também para a votação das contas rejeitadas, por unanimidade, pelos técnicos do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios).

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