Santos, Fluminense, Athletico e Cruzeiro afastam jogadores suspeitos de manipulação de resultados

Os clubes da Série A do Brasileirão começaram a tomar duras medidas contra jogadores após o avanço da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).

O MP-GO investiga uma possível manipulação de resultados em diversas partidas de futebol da Série A e B. Campeonatos estaduais realizados em 2023 também são investigados.

Os casos investigados envolvem apostas esportivas por lances específicos, como cartões amarelos e vermelhos, além de pênaltis.

Até o momento, Santos, Fluminense, Cruzeiro e Athletico Paranaense afastaram jogadores suspeitos de participar do esquema de manipulação de jogos para lucro com apostas esportivas.

Confira os jogadores que já foram afastados:

  • Eduardo Bauermann (Santos): Segundo o MP-GO, o zagueiro teria recebido pelo menos R$ 50 mil para levar um cartão amarelo no duelo contra o Avaí, no Brasileirão 2022, algo que não aconteceu. Ao ser cobrado pelo apostador criminoso, o santista aceitou outra aposta: ser expulso no contra o Botafogo na partida seguinte. Ele até tomou o cartão vermelho, mas apenas após o jogo.
  • Vitor Mendes (Fluminense): O nome do defensor não consta na denúncia do MP-GO. Porém, ele aparece em prints vazados de conversas entre apostadores. Há suspeitas de que ele teria recebido R$ 35 mil para tomar um cartão amarelo.
  • Richard (Cruzeiro): Ele também não consta na denúncia, porém, mensagens mostram que, na época que estava no Ceará, o volante e o lateral Nino Paraíba teriam recebido R$ 40 mil cada para receber cartões amarelos no duelo contra o Cuiabá em 2022.
  • Pedrinho e Bryan Ruiz (Athletico-PR): O lateral Pedrinho é outro que ainda não é investigado, mas foi citado pelo MP-GO nas conversas obtidas pela investigação. Ele pode ter recebido quase R$ 100 mil para tomar um cartão amarelo contra o Cuiabá no ano passado. Bryan Garcia teria cometido o mesmo crime.
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