A Praça das Pitangueiras na Av. Beira Mar, orla norte de Porto Seguro, na altura da praia do Cruzeiro, vem sendo castigada pela insanidade de funcionários da prefeitura, que ninguém sabe por ordem de quem, vem executando podas criminosas, destruindo as pitangueiras, araçazeiros, goiabeiras e toda a vegetação nativa que encontram pela frente.
Munidos de uma máquina com hélice giratória, tão mortífera quanto uma moto serra, o crime é cometido à luz do dia. Nada é poupado, além das árvores frutíferas, vão-se a vegetação de restinga, etc., todos tratados como plantas que nascem à toa, sem serventia, até mesmo como lixo.
A Praça das Pitangueiras é um dos lugares pitorescos em Porto Seguro, um local secular e de vegetação natural, e que requer manutenção e preservação contínua, devidas à movimentação constante de pessoas pelo local, mas, jamais da forma como está sendo feito.
Uma estupidez imensurável, em vez de podar, está matando as árvores. Há muito vêm fazendo desta forma. O morador e os turistas que conhecem o local, já devem ter percebido o estrago nos arvoredos.
À primeira vista, parece incompetência e falta de orientação aos funcionários que realizam este tipo de serviço. Mas, não se trata apenas disso. Há quinze dias, aproximadamente, a prefeitura instalou ali um parque infantil com equipamentos de ginástica para adultos e, adivinhe qual foi o procedimento? Arrancaram tudo! Pitangueiras, arazaçeiros, goiabeiras, etc.. Descobrindo um santo, para cobrir outro. Não é possível que o Secretário de Meio-Ambiente não tenha se atentado para o fato.
Mais uma vez a reportagem do Jojo Notícias foi convocada para constatar in loco um descalabro da administração “Pra viver e ser feliz”.
Se a própria prefeitura cuida dos nossos recursos naturais desta forma, com que autoridade poderá cobrar de terceiros a preservação tão propalada na famigerada “Operação verão”?
Querer mostrar a cidade limpa e com parques equipados sacrificando a natureza tem que ser visto por outro prisma. As pitangueiras estão ali há séculos e nunca incomodaram a ninguém. No mais, os incomodados que se mudem!
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