A audiência pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, realizada hoje, quarta-feira, 4 de abril, na Câmara Municipal de Porto Seguro, deveria ser o espaço ideal para a população se manifestar e discutir sobre o que pode ser inserido no orçamento municipal para o próximo ano. No entanto, com quase ninguém da sociedade civil presente, o assunto passou a ser justamente isso, ou seja, uma forma de atrair a comunidade para as próximas audiências que ainda podem ser realizadas até o mês de agosto, quando finda o prazo para a entrega.
O assunto foi levantado pelo superintendente de Planejamento, Epaminondas Castro, que sugeriu que fosse inserido no próprio orçamento do município do ano que vem, subsídios que possa garantir, pelo menos, o deslocamento e a alimentação de conselheiros municipais e de representantes de associações de bairros e distritos distantes para que pudessem representa-los nas reuniões dos conselhos municipais e em eventos como esse. “A gente entende a dificuldade das pessoas que moram longe de participar”, disse durante o evento.
Com poucos gatos pingados, quase todos funcionários da Prefeitura, poucos assuntos foram levantados, entre os que seriam determinados como prioridades para a população. Para não dizer que nada foi sugerido, representantes do Esporte e da Assistência Social, levantaram suas bandeiras, buscando políticas e recursos para seus setores. O transporte escolar para estudantes e as reformas de praças em Arraial d’Ajuda também foram cobradas durante o evento, que foi mediado pelo consultor financeiro Clayton Souza Dantas.