Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, morreu na tarde desta quinta-feira, (29/12) no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, onde se encontrava para tratamento de um câncer no cólon.
Há dois anos, o rei do futebol vem lutando contra a doença que, nos últimos meses se agravou, levando-o a um internamento desde meados de novembro.
O ídolo do futebol mundial estreou sua participação em Copas do Mundo aos 17 anos, sagrando-se campeão do mundo na Suécia, em 1958. Em 1962, já reconhecido como craque, Pelé voltou a brilhar, conquistando o bicampeonato no Chile. A coroa de rei do futebol veio com o tricampeonato conquistado no México, com atuações exuberantes e que jamais serão reeditadas.
O gênio iniciou sua carreira de futebol pela equipe do Santos Futebol Clube, onde conquistou diversos títulos nacionais e internacionais, incluindo dois campeonatos mundiais.
Pelé terminou os seus dias amparado pela mulher, Márcia, com o carinho dos filhos e rezando no quarto do hospital, um hábito que sempre o acompanhou, mas que nos últimos tempos era quase uma obsessão. Pelé rezava com os médicos. Levou sua fé até o fim e a Deus nunca deixou de agradecer pelo dom dado sem pedir nada em troca.
O futebol está de luto. O dia de sua morte será lembrado para sempre, assim como sua história. “Pelé morreu” vai ser a frase mais dita nos próximos dias em Três Corações, Bauru, Santos, São Paulo, Brasil e em todos os cantos do planeta.
Nascido em23 de outubro de 1940, Três Corações, Minas Gerais, autor de mais de 1000 gols na carreira, Pelé foi único e eternamente o nosso rei do futebol.