No dia 22 de agosto, às 8h, uma manifestação pacífica acontecerá na Avenida Almirante Tamandaré, antiga Paulo Souto, em Santa Cruz Cabrália (BA), para cobrar urgência e definição de cronograma de obras de recuperação de vias públicas, pontes, rios e logradouros em geral, decorrentes das grandes chuvas que aconteceram no mês de abril.
Comerciantes, empresários e moradores convidaram o prefeito, os secretários e os vereadores para prestarem esclarecimentos sobre a situação da cidade.
Segundo os organizadores do protesto, a população está sofrendo com os danos causados pelas enchentes, que afetaram a infraestrutura, a mobilidade, a saúde e a economia do município.
Eles afirmam que as obras anunciadas pela prefeitura ainda não começaram e criticam a falta de transparência sobre os recursos destinados à recuperação.
“Estamos cansados de esperar e de ver nossa cidade abandonada. Queremos saber onde está o dinheiro que foi liberado pelo governo federal e pelo estado para ajudar Cabrália. Queremos ver as obras acontecendo e os problemas sendo resolvidos. Não vamos aceitar mais desculpas e enrolação”, disse um dos líderes do movimento, que preferiu não se identificar.
Os organizadores também protocolaram uma carta-convite com cerca de 500 assinaturas no Ministério Público do município, na Câmara de Vereadores local e na Secretaria de Infraestrutura explanando a motivação da manifestação e convidando-os para participarem.
As lideranças do movimento também sugerem à população para levar cartazes, faixas e apitos. Eles caminharão pela avenida até a sede da prefeitura, onde esperam ser recebidos pelo prefeito.
“É uma falta de respeito com os cidadãos que pagam seus impostos e que sofrem com a falta de serviços básicos. O prefeito tem que ter coragem de enfrentar o povo e dar satisfação sobre o que está fazendo. Ele se esconde atrás de notas oficiais e de promessas vazias. Nós queremos ação e solução”, disse outra moradora, que também não quis se identificar.
Os manifestantes afirmaram que vão continuar cobrando as autoridades e que pretendem realizar novos protestos caso não haja avanços nas obras de recuperação. Eles também prometem que vão fiscalizar a aplicação dos recursos e denunciar qualquer irregularidade.