Licitações nos municípios dos “fraternos” são cartas marcadas; afirma empreiteiro de Eunápolis.

O empreiteiro eunapolitano, Valvir Vieira, voltou a ocupar os espaços nas mídias da “costa do descobrimento”. Comunicando a ouvintes e leitores das mídias locais, o empreiteiro, além de reiterar denúncias contra os processos licitatórios realizados nas cidades de Eunápolis e Porto Seguro, anunciou, para os próximos dias, denúncias bombásticas envolvendo o transporte escolar em Eunáplois.

Valvir, contrariando o ditado que diz que: “Andorinha só, não faz verão”, insatisfeito e revoltado com o estilo “fraternos” de administrar, tem se esforçado em auxiliar o Ministério Público Federal, Polícia Federal e outros órgãos de fiscalização da administração pública, no sentido de elucidar o malabarismo e as maracutaias  mascaradas nesses pregões eletrônicos e presenciais que ocorrem, de forma antecipada e direcionada, na residência do Secretário de Relações Institucionais de Porto Seguro, Mauricio Pedrosa, ou na sede da empresa de propriedade dos “fraternos”, Axé e Cia, na cidade de Eunápolis, de acordo denúncia do próprio Valvir

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Segundo o empreiteiro, para participar do processo licitatório a empresa tem que pagar um pedágio de 10% do valor licitado e caso saia vencedora, desembolsar 20% por medição realizada. O Empreiteiro disse ainda que, no período pré-eleitoral, os pagamentos eram feitos antecipadamente, devido à necessidade de caixa para a campanha da “herdeira fraterna” e candidata derrotada à câmara estadual, Larissa Oliveira.

Recentemente, a cidade de Porto Seguro foi surpreendida com a publicação de cancelamentos em série de licitações, tanto pelo setor de licitações do município (COPEL), como pelo Ministério Público, atendendo a diversas ações judiciais impetradas por empresários contrariados e prejudicados pela falta de lisura nos eventos de contratação de obras e serviços.

Mais recentemente ainda, e corroborando com as suspeitas levantadas pelo empreiteiro Valvir, eis que a Operação “sombra e escuridão”, deflagrada pela PF de Ilhéus, desembarca em Porto Seguro e aprisiona o diretor do COPEL local, Genildo Pinheiro Smith Filho – exonerado do mesmo cargo em Eunápolis e contratado no dia seguinte para a mesma função em Porto Seguro- desfazendo quaisquer dúvidas sobre o holocausto, a sangria e impropérios administrativos impostos ao sofrido contribuinte da terra natal do Brasil.

O que surpreende nessas denúncias do empreiteiro Valvir, é que, mesmo após as investigações e detalhamento dos desvios das operações “gênesis” e “Fraternos”, em esplêndido trabalho realizado pela PF e MPF, que apurou desvios de recursos públicos acima de 250 milhões, a ousadia e reincidência dos acusados persistem.

Além de Genildo Smith e sua esposa que, segundo Valvir, é quem responde pelo setor de licitações da cidade de Eunápolis, Valvir citou também, Alfredo Baracatti e Daniel como corresponsáveis na confecção dos editais, adjudicação e contratação das empresas envolvidas nas fraudes;

Bem, caros leitores, este é o estágio que estamos vivendo na administração da cidade: prefeita investigada; órgão da prefeitura municipal encarregado de licitar e contratar obras e serviços para a comunidade, destroçados; licitações canceladas, diretor do COPEL preso, e uma sentença, que deve ser proferida a qualquer momento, determinando o afastamento, exonerações e até prisões de agentes públicos, conforme peças jurídicas, no momento, apreciadas pelo meritíssimo juiz do TRF-1, Leão Aparecido Alves.

E pra evidenciar o descaso que vivemos, a câmara de vereadores mantém o silêncio sepulcral. Nada disso parece incomodá-los. Mais um ano legislativo sonolento e, desta vez,embalado ao ritmo da bela canção dos gaúchos, Kleiton e Kledir: “Deu pra ti/ Baixo astral/ Vou pra Porto Alegre/ Tchau….

A coragem do empreiteiro Valvir e sua determinação significa esperança e resgate de cidadania. Faça sua parte, mesmo que alguém diga: “Uma andorinha não faz verão, ou, uma só pessoa não é multidão.” Afinal, cada um irá dá conta de si mesmo. Uma andorinha só não faz verão, mas um missionário só faz missão.

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