Um laudo da própria polícia técnica da Bahia, aponta claramente que na arma não tinha DNA dos gêmeos (irmãos do Amadeus), nem do pai e nem da mãe deles. Mas foi identificado um DNA masculino que é de alguém da família deles. Alguém muito próximo.
Ou seja! Não foi o gêmeo que a família afirma ter atirado a Hyara, pois não foi encontrado DNA dele na arma. A defesa da família de Hyara Flor, a partir deste laudo pericial, pediu um parecer técnico para o Legista, Eduardo Llanos, perito assistente, diante da complexidade do tema.
“Após análise de todos os elementos oferecidos para estudo, o Assistente Técnico que subscreve o presente Parecer logrou constatar o seguinte: Todos os elementos que apontam o menor como autor do disparo que vitimou Hyara são tecnicamente divergentes enquanto os elementos que apontam a autoria do disparo a uma pessoa de maior altura a da vítima são convergentes. Se faz presente a imperiosa necessidade de realizar a exumação do corpo da vítima para determinar a vertebra onde ficou alojado o projetil e constatar tecnicamente a trajetória e trajeto balístico.”
O documento mostra que a análise feita pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), comparou o DNA encontrado no cabo e no corpo do armamento com o material genético de quatro pessoas: o pai do marido de Hyara, Wberlon Silva, a sogra da cigana, Fernanda Cardoso e os cunhados dela, os gêmeos das inicias, J. D. e J. M. Após a análise da polícia civil, o material encontrado na arma não foi apontado como compatível com nenhum dos quatro analisados.
Ou seja, o menor de 9 anos, apontado pela polícia civil em agosto como autor dos disparos, não teria entrado em contato com o armamento. Apesar disso, a análise genética indicou que o material encontrado na arma deve pertencer a um parente do menor com a mesma linhagem paterna.
Em contato com alguns veículos de comunicação, a advogada, Janaína Panhossi, que representa a família de Hyara Flor, disse o seguinte: “neste momento, eu, enquanto advogada da família não vou me pronunciar. Sigo acompanhando todas as diligências sobre o caso, bem como auxiliando a família da vítima em tudo que é necessário para justa apuração dos fatos, já que não se conformam com a conclusão das investigações” Cabe agora ao Ministério Público as providências a serem tomadas” disse