Começou nesse momento, 15h, a procissão de Nossa Senhora d’Ajuda, fechando o último dia de novena em homenagem à Santa. Uma grande leva de fiéis se concentrou junto à paróquia do Arraial d’Ajuda, nesta quarta-feira, 15 de agosto, e, enquanto as pessoas esperavam e corriam do sol, aproveitaram para conhecer a igreja e o comércio local.
Nossa reportagem entrevistou o padre Casemiro Malolepszy, reitor do Santuário Nossa Senhora d’Ajuda, pouco antes de começar a profissão. “Pela quarta vez estou aqui participando e trabalhando na novena e festa de Nossa Senhora d’Ajuda. Eu vejo uma coisa muito interessante sobre a festa. Da parte das pessoas que preparam a festa, a novena, vejo muito vontade de preparar algo especial em homenagem à Nossa Senhora. Isto se revela tanto na forma que são preparadas as celebrações, como nas mensagens. Essa é primeira característica que eu vejo”, conta o padre.
Durante os nove dias, como é tradição católica, várias celebrações foram feitas, como o padre descreve. Ele também falou um pouco do tipo de público que vem para a festa. “O terço dos homens tem sua participação cativa, aconteceu todos os dias um pouco antes da celebração da novena. A festa de Nossa Senhora d’Ajuda atrai basicamente três grupos de pessoas: tem os romeiros que vem de longe, fazendo sua peregrinação, sua romaria; os próprios moradores do Arraial, inclusive aqueles que durante o ano nem aparece aqui na igreja, mas quando chega à festa, gostam de participar, e; as pessoas que vem da região ou de outros lugares do Brasil a fora, especialmente, para festa. Este pessoal é imprevisível, chega de última hora”, analisa o pároco.
Pelo que conta o padre Casemiro, muitas romarias chegaram em Arraial. “As romarias, aquelas que são um pouco mais organizadas, não vem de tão longe assim. Temos de Nanuque, Carlos chagas, Canavieiras, Teixeira de Freitas, Cumuruxatiba, Helvécia, entre outros lugares”, finaliza.