Proprietários de pequenas pousadas em Porto Seguro estão se queixando das exigências do protocolo de reabertura dessas categorias, determinados pela prefeitura, no âmbito do plano “Porto Mais Seguro”, que, de acordo os mesmos, inviabilizam a reabertura de seus estabelecimentos
Dentre as exigências, a mais questionada trata-se da presença obrigatória de nutricionista no quadro de funcionários dos estabelecimentos. Os proprietários alegam que, além do momento não ser favorável à ampliação de contratações, as exigências têm que distinguir a realidade de um grande empreendimento para um de médio ou pequeno porte. Além dessa questão, há também uma grande preocupação com os excessos e extravagâncias do protocolo, quanto às medidas preventivas de limpeza e higienização exigidas pelo protocolo. “Parecem coisas de burocratas que sentam atrás de uma mesa de escritório, e sem o menor conhecimento da realidade desses estabelecimentos, que há décadas funcionam, sem causar nenhum problema aos usuários, criam regras e determinam procedimentos, sem considerar se serão exeqüíveis”, disse um desses proprietários.
Essas são algumas das dificuldades apontadas pelos proprietários ouvidos pela nossa redação que também levantaram dúvidas, se os vários residenciais que se instalaram no município e que funcionam como pousadas, terão que cumprir esse protocolo.
As pequenas pousadas são responsáveis pela hospedagem da maioria dos turistas que nos visitam. Normalmente são estabelecimentos com 15 a 30 apartamentos, entre duplos, triplos e quádruplos, com capacidade para trinta a oitenta pessoas. Estima-se que haja entre 400 a 500 estabelecimentos desses em todo o município.
Os proprietários esperam que a administração municipal reveja esta situação e procure adequar as exigências do protocolo à dimensão dos estabelecimentos, de maneira que o tratamento seja equânime e proporcional ao tamanho do empreendimento. Nada mais justo!