O empresário Ricardo Nobre, um dos arrendatários do luxuoso hotel “Villa dos Nativos Boutique”, em Trancoso, distrito de Porto Seguro, está enfrentando um momento difícil, sendo alvo de um processo de despejo devido à falta de pagamento de uma outrora pousada, onde, hoje, o hotel funciona. O proprietário da antiga pousada, atualmente com problemas de saúde, solicitou a ação de despejo por meio de seu advogado, Thiago Pugliese.
O arrendamento da pousada, hoje um hotel de luxo, existe há cerca de três anos, e a comunidade local espera por um desfecho positivo do pleito. Na última terça-feira (23.01), o juiz Fernando Machado Paropat deferiu o pedido de despejo apresentado, determinando que a parte ré desocupe o imóvel em um prazo de 15 dias, sob pena de desocupação forçada.
Segundo informações, o empresário Ricardo Nobre, também é acusado de não pagar os aluguéis durante o trâmite do processo, o que levou à decisão desfavorável. No entanto, até o momento, o mesmo não foi localizado para comentar sobre a decisão. Entre os moradores da região, corre o boato de que ele tenha fugido.
Esta situação tem gerado um grande impacto na comunidade local, pois o “Villa dos Nativos Boutique”, que foi construído e gerenciado por Roberto, proprietário do imóvel, é visto como um importante empreendimento turístico, que movimenta a economia da região e gera empregos diretos e indiretos. Além disso, o hotel que sempre foi bem visto na cidade, hoje é alvo de críticas e indignações dos moradores pela sua condução e direção de forma leviana causando prejuízos às pessoas envolvidas com o empreendimento e seu entorno. Roberto e a comunidade local, inclusive o sócio do empresário caloteiro, lamentam o caos que o empresário criou para um empreendimento celebrado e respeitado pela comunidade e turistas. ” aluguei o empreendimento para um sócio desse cidadão, uma pessoas responsável e que, inclusive, hoje, defende o despejo decretado pela justiça, devido aos desmandos praticados por esse empresário irresponsável”, comentou Roberto.
A expectativa é que esse impasse seja resolvido de forma satisfatória para o proprietário, possibilitando que o hotel continue a operar normalmente e contribua para o desenvolvimento da região. A busca por uma solução justa é fundamental para preservar não apenas os interesses do proprietário do imóvel e dos moradores locais, mas também o potencial turístico da área.