Num ato camuflado como resistência na luta pelos interesses da categoria e melhorias na educação, mas unicamente eivado por diferenças políticas e fomentado por objetivos financeiros, a APLB de Eunápolis, após a prefeitura municipal propor um aumento de 33,24%, de forma escalonada, resolveu encerrar, nesta segunda-feira, (19/12), uma famigerada greve com mais de oito meses de duração, prejudicando cerca de 20 mil estudantes da rede municipal de ensino.
O acordo da gestão municipal foi pagar 4% de reajuste agora em dezembro; 5,41% em janeiro do ano que vem; e mais 9,41% em fevereiro. Ao todo serão reajustados 18, 82%, que somados aos 14,42% já concedidos pelo executivo neste ano, chega ao índice de 33,24%.
Além do reajuste salarial, o acordo garante que o governo irá atualizar o plano de carreira dos profissionais da educação, o que era aguardado pela categoria desde 2005.
“Nossa proposta foi feita com base no planejamento e respeito ao erário para devolvermos às nossas crianças uma educação de qualidade e um futuro melhor”, destacou a prefeita Cordélia Torres.
Estão mantidas as férias de janeiro e o calendário de 2023 começará a ser discutido nesta terça-feira (20). Ficou acordado ainda que durante sete meses a APLB Sindicato não poderá fazer paralisação.
Por Informações: ASCOM- Eunápolis