“Um povo sem História é um povo sem cultura”.
Focado em mega festas como o “São João Elétrico”, Pedrão, Tonhão, que se tornaram marcas registradas dos governos do clã Oliveira na região, a citação acima se perde nos ventos e na poeira da alienação imposta pelo trio de prefeitos afastados pelo Ministério Público Federal, aos munícipes da “Costa do Descobrimento”
Era como se fosse uma reedição dos tempos romanos em que “pão e circo”, eram o desejo do povo.
O estado de abandono do “Centro Histórico de Porto Seguro revelado pelo professor de história da UNEB, Francisco Cancela, em visita ao local, com um grupo de estudantes, ilustrado em matéria no seu site, é deplorável,.. e define o desinteresse do governo que se foi com a história e a importância dos monumentos e objetos históricos ali sitiados.
Estão ali monumentos que marcaram a chegada dos portugueses por aqui como: O marco de posse cravado pelos portugueses para marcar território, ruínas de uma antiga escola de jesuítas, a igreja Nossa Senhora da Pena, datada de 1533, e que é a padroeira da cidade, sem falar das inúmeras casinhas coloridas tombadas pelo patrimônio histórico e a fabulosa vista da cidade, contemplada pela localização privilegiada.
Num mato, próximo ao sitio, deparamos com o descalabro. São diversos tubos de canhões usados na defesa do território conquistado, abandonados, deteriorados pelo salitre e, literalmente, atirados ao mato e à inconsciência histórica de um passado valioso.
Uma administração que não reconhece o valor histórico e cultural dessas peças, invariavelmente desconhece o sentimento e as aspirações de uma comunidade humana. Não tem rumo, direção e muito menos sentido.
Esperamos que o prefeito Beto Nascimento se sensibilize com o trato dessas questões, resgatando as informações sobre a nossa história, e propicie a todos, a oportunidade de curtir e apreciar monumentos e objetos que nos remetem a um passado curioso e atraente.