Após culpar o santo pelo cancelamento da festa do São João Elétrico, a prefeita Claudia Oliveira (PSD), parece ter sido castigada pelo padroeiro dos pescadores, São Pedro.
Nas comemorações hoje, 29/06, na tarifa, em Porto Seguro, onde tradicionalmente o santo é homenageado, a prefeita amargou a indiferença e o isolamento político, evidenciado na última sessão da câmara de vereadores realizada nesta quinta-feira, 28/06.
Nem o presidente da câmara, vereador Evaí Fonseca, que frequentemente acompanha a prefeita nesses eventos, compareceu.
O presidente, ao contrário do que propaga, perdeu o apoio da maioria da casa e, segundo informações, já não é mais o interlocutor da prefeita na casa legislativa; o que justificaria sua ausência, ao lado da prefeita, nas comemorações de hoje.
De certo, é que a prefeita sofre um desgaste incalculável decorrente das denúncias formuladas pelo MPF ( Ministério Publico Federal) e Polícia Federal que envolvem desvios de recursos públicos, licitações fraudulentas e contratos irregulares, no âmbito da “operação fraternos”.
Na contramão do calvário da prefeita, vereadores que se opõem à gestão do presidente da câmara, Evaí Fonseca, (aliado incondicional da executiva), experimentaram o reconhecimento e o carinho da população, pela coragem e postura assumidas na decisão de obstruir as votações na casa, enquanto o presidente insistir em desconsiderar a vontade da maioria dos vereadores e não observar o regimento interno da casa.
O isolamento do presidente da casa pelos seus pares, fatalmente arrastará a prefeita para o precipício que hora se apresenta. O modelo político/administrativo implantado no primeiro mandato dá claros sinais de falência. Uma solução que atenda e acomode o sentimento de insatisfação popular referente às graves denúncias nos dois poderes, parece distante.
Moradores e eleitores observam e darão a resposta no momento oportuno.