A prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira resolveu fazer diferente no final do seu governo e, afora as placas de obras fantasiosas, suspeitas e elitoreiras, reiteradamente denunciadas aqui, no JoJo Notícias, iluminou a cidade com milhões de lâmpadas, pisca-pisca, árvores luminosas, obras iluminadas e até um presépio gigante, nunca dantes visto nas terras de Vera Cruz.
Muitos diriam: formidável! Maravilhoso! Sem a menor idéia da fatura que será apresentada.
No ano passado, com decoração bem mais modesta, o custo, de acordo o outrora algoz e hoje companheiro, parceiro de fé e irmão camarada, o radialista Ubaldino Jr., custou aos cofres do município, cerca de R$320 mil. O ex-prefeito além de denunciar, em seu programa de rádio, os custos absurdos ainda sugeria que os apetrechos usados na decoração eram aproveitamento de decorações de anos anteriores.
Portanto, caros leitores, não se assustem quando a fatura for apresentada. É a despedida em alto e caro estilo. A famosa “rapa do tacho”.
Para corroborar com o título da matéria, faz-se necessário relembrar as investigações realizadas pelo MPE e PF, em que a gestora se embrenhou, intitulada pela Polícia Federal, de forma sábia e sugestiva, como “fraternos” e “gênesis”, e que lhe rendeu o afastamento do cargo, por um período de seis meses e o confisco de seu passaporte, que a impede, até hoje, de viajar para qualquer país; a desesperada tentativa de privatizar os serviços de água e esgotamento sanitário do município; o engodo da criação do estacionamento “zona azul”, como medida de mobilidade urbana; os exorbitantes aluguéis pagos a aliados e apaniguados para funcionamento de repartições públicas; a farsa do asfalto sonrisal em distritos e bairros periféricos com objetivos financeiro/eleitoreiro; o concurso público escabroso e suspeito; a exoneração de servidores, alegando a pandemia, com exigência de assinatura de recibo com valores não recebidos. Enfim, um rosário de presepadas que, com certeza, ao contrário do seu pífio secretariado, não caberiam no gigante presépio inaugurado.
Uma demagogia e hipocrisia apenas tolerada e elogiada por seus fiéis, apaixonados e apaniguados seguidores. É imaginar que a ostentação da decoração e da iluminação, seja capaz de apagar da memória dos contribuintes e da população, a omissão e atrocidades perpetradas em seus sete anos e meio de governo.