Carreata inflada de Cláudia e Ubaldino tenta “passar a boiada” em Porto Seguro

Uma carreata calculada e planejada para coincidir com a véspera do feriadão em Porto Seguro aconteceu nesta manhã de sábado (10/10) nas ruas principais do município.

O evento promovido pelos padrinhos da candidatura de Uldurico Jr. (PROS), Ubaldino Jr. e a prefeita Cláudia Oliveira, teve a notória intenção de impressionar a população e dissimular um respaldo inexistente do eleitor que, de acordo as pesquisas, desaprovam e rejeitam a união dos grupos Pinto e Oliveira, considerados os mais corruptos da história política de Porto Seguro. O primeiro denunciado e afastado pelo Ministério Público Federal por desvios, à época (2003), da ordem de 50 milhões de reais, valores que, se atualizados, superam a casa dos 500 milhões. A segunda, investigada e afastada pelo MPF, por seis meses do cargo, por suspeitas de desvios de cerca de 250 milhões dos cofres do município, na famosa e denominada “operação fraternos”, também conhecida como “ciranda da propina”. A dupla, outrora inimigas, agora irmãs de fé e camaradas têm em seus currículos, além dos afastamentos por decisão judicial, a inelegibilidade de um, por um período inimaginável e a apreensão do passaporte de outra, que a impede de realizar qualquer viagem para o exterior.

Uldurico Jr. é a última e única esperança das famílias Pinto e Oliveira. O jovem, representante de  uma família que teve todos os seus parentes políticos, sem exceção (pai, primos e tios) destroçados e banidos da política por acusações e condenações da justiça, aparenta não ser responsável pela calvário político em que se meteu, na efetivação da aliança com o grupo de Robério Oliveira, em plena e franca decadência política, haja vista a derrota implacável da herdeira do clã, Larissa Oliveira, em sua recente candidatura à Assembléia Legislativa do Estado

A carreata, inflada com os carros que, nesses feriados prolongados, movimentam a cidade com um grande número de turistas, também teve como um de seus alvos principais, abafar a contratação, sem licitação, de uma empresa para manusear resíduos sólidos, noticiado nesta data (10/10) aqui no Jojô Notícias (leia aqui), pelo valor milionário de 6,4 milhões de reais, no final do mandato da prefeita Cláudia Oliveira e em plena campanha eleitoral.

É a “coligação coronavírus”, mostrando sua cara e dando o claro recado a que veio. Os comentários dão conta que o grupo de Ubaldino já controla alguns setores da administração, e a ordem é “passar a boiada”. É preciso que a Câmara de vereadores, assim como o MPE acompanhe o que está acontecendo. A cidade não pode ficar a mercê de grupos que, freqüentemente, são condenados por órgãos como TCU, MPF e TSE, dentre outros, e sitiada por algozes da população que necessitam do poder público municipal para consolidar seus projetos pessoais de enriquecimento.

 

Termo de inexigibilidade de licitação - Para contratação de empresa, por R$ 6.419,865,60 - Recepção, tratamento e destinação final de Resíduos Sólidos Urbanos

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