Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defenderam intervenção no Governo do Distrito Federal ou pelo menos na segurança do DF.
Segundo eles, houve omissão ou conivência do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na montagem do plano de segurança contra a ação de bolsonaristas radicais.
Ainda, Segundo os ministros, o GDF sabia da chegada de cem ônibus em Brasília neste fim de semana, com mais de 4 mil bolsonaristas radicais chegando na capital, e o efetivo montado pelo governador do DF foi aquém do necessário.
Relatos de equipes passados ao STF indicam que os policiais colocados para conter os bolsonaristas radicais simplesmente foram “atropelados” pelos vândalos.
Por volta das 18:00h, o presidente Luiz Inácio da Silva, que se encontrava em Araraquara (SP), vistoriando estragos provocados pela chuva na cidade, se manifestou, decretando intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.
Paralelamente, a AGU (Advocacia Geral da União) pediu a prisão do Secretário de Segurança do DF, o ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Ânderson Torres e o confisco de todos os ônibus que fizeram o transporte desses terroristas até a cidade de Brasília.
O decreto transfere as ações de segurança do DF, especialmente da cidade de Brasília, para o Palácio do Planalto. Foi nomeado para o cargo o servidor do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Capelli.