O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é celebrado anualmente em 3 de maio para lembrar à comunidade que a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são direitos humanos fundamentais. Este dia lembra às pessoas que muitos jornalistas enfrentam a morte ou enfrentam a prisão para trazer notícias diárias ao público.
Em uma época em que a cobertura da mídia é propensa ao fomentamento do medo e ao sensacionalismo, dedicar tempo para apreciar e buscar o jornalismo com integridade nunca foi tão importante.
Não pense que a perseguição à imprensa é fato distante e que só ocorre em países cujos governos são ditatoriais, ou então que só acontece em cenários mais superiores, tais como Congresso Nacional, Palácio da Alvorada ou Esplanada dos Ministérios. Não. A perseguição está mais presente do que se imagina. Porto Seguro é um bom exemplo disto. Nossos políticos classificam a imprensa como a do “bem” e a do “mal”. Aquelas que falam bem de seus mandatos são tidas como ‘imprensa do bem’. As que repudiam a imoralidade e denunciam os abusos cometido são tidas como a ‘imprensa do mal’.
Mas não para por aí, a perseguição vai além. Membros da imprensa porto segurense são enxotados de recintos públicos, são injuriados e difamados, constrangidos, tem o acesso à informação negado. Pior ainda, são processados judicialmente por políticos com a única intenção de arrancar-lhes dinheiro por meio de indenizações e fazer-lhes parar com o necessário trabalho de noticiar.
Este dia, então, é dedicado aos membros da imprensa porto segurense, seja jornalista, radialista, blogueiro, colunista, apresentador, editor, fotógrafo, escritor ou qualquer um que de alguma forma se comunica com a comunidade prestando um serviço de informação.
O dia 3 de maio serve como um lembrete para os nossos governantes, locais ou não, da necessidade de respeitar o compromisso com a liberdade de imprensa.
“No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa de 2018, peço aos governos que fortaleçam a liberdade de imprensa e protejam os jornalistas. Promover uma imprensa livre é defender o nosso direito à verdade.” – António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas