No 5º dia de conflito, Rússia intensifica os combates, se aproxima de Kiev e Ucrânia aceita reunião de mediação

As delegações diplomáticas russa e ucraniana iniciaram, nesta segunda-feira (28/02), as primeiras negociações desde que a Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira passada – informou a agência de notícias bielorrussa Belta.

“Rússia e Ucrânia estão mantendo as primeiras conversações”, afirmou a Belta.

Antes do início da reunião, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos russos um cessar-fogo “imediato” e a retirada de suas tropas.

As conversas entre os dois países ocorrem depois que as tropas russas enfrentaram forte resistência ucraniana e após as sanções em massa impostas à Rússia pelas potências ocidentais.

Do lado russo, a missão diplomática é liderada pelo conselheiro do Kremlin, Vladimir Medinski. A Ucrânia enviou seu ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, que chegou vestido com uniforme militar.

“Podem se sentir completamente seguros”, declarou o ministro bielorrusso das Relações Exteriores, Vladimir Makei, ao recebê-los.

O Kremlin preferiu, nesta segunda, não antecipar suas “posições” para esta conversa, declarou seu porta-voz, Dmitri Peskov, por considerar que devem ser feitas em “silêncio”.

Para a Ucrânia, “a questão-chave é um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas (russas) do território ucraniano”, disse a Presidência ucraniana nesta segunda-feira.

Essas conversas acontecem em uma das residências do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na região de Gomel, perto da fronteira com a Ucrânia.

Por outro lado permanece a guerra de comunicação, enquanto a Ucrânia diz que rechaçou as inserções do Exército Russo em seu território, os Russos declaram que  a capital Ucraniana, Kiev, está cercada e que mantém seu arsenal nuclear em posição de alerta.

 

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