A comunidade política internacional respira aliviada, nesta quarta-feira (20/01) com a posse do 46º presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden.
O novo presidente americano teve sua vitória contestada, sistematicamente, sem apresentar provas, pelo ex-presidente negacionista, Donald Trump, que teve todas as ações na justiça rejeitadas.
Trump, especializado em manipular fatos nas redes sociais, foi um dos poucos presidentes americanos a não se reeleger e a romper uma tradição de mais de 150 anos, ao não comparecer à posse de seu sucessor.
Um final de governo melancólico, basta lembrar as imagens que chocaram o mundo, com manifestantes, apoiadores do, agora, ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invadindo o Capitólio, sede do Legislativo federal dos EUA, insuflados por um discurso odioso de Trump, para barrar a sessão que certificaria a vitória de Joe Biden.
“A democracia, mais uma vez, prevaleceu”, afirmou Joe Biden em seu 1º discurso como presidente dos Estados Unidos.
Horas antes da posse, Biden anunciou a retorno dos EUA ao Acordo do Clima de Paris e à OMS e a revogação de diversas medidas de Trump.
Entre os cerca de mil convidados presentes na cerimônia estavam os ex-presidentes Barack Obama, Bill Clinton e George W. Bush. O vice-presidente que deixou o cargo hoje, Mike Pence, também esteve presente.
Biden tomou posse juntamente com sua vice, Kamala Harris, sendo a primeira mulher a exercer o cargo. O local normalmente reservado ao público nessas cerimônias, foi tomado por bandeiras dos EUA e dos estados americanos, como medida de segurança.
“Não há tempo a perder quando se trata de enfrentar as crises que enfrentamos. É por isso que hoje estou indo para o Salão Oval da Casa Branca para começar a trabalhar, entregando ações ousadas e alívio imediato às famílias americanas”, afirmou o 46º presidente dos EUA.