A Guarda Costeira Americana anunciou que destroços foram encontrados na região de busca pelo submersível desaparecido, no Atlântico Norte. Os detritos foram detectados por um veículo controlado remotamente (ROVs, na sigla em inglês) próximo à área de naufrágio do Titanic. Especialistas estão avaliando o material.
“Um campo de destroços foi descoberto dentro da área de busca por um ROV perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações” diz o tuíte da Guarda Costeira.
O submersível Titan, da empresa OceanGate Expeditions, desapareceu no último domingo, 18, e desde lá os olhos do mundo estão voltados para a região em espera por mais informações. Especialistas estimam que o ar respirável do veículo deveria se esgotar nesta quinta-feira, 22, e por isso militares americanos e canadenses correm contra o tempo para encontrá-lo – o esforço envolve aviões com sonares capazes de detectar submarinos e ROVs que monitoram uma região de cerca de 26 mil quilômetros quadrados.
Na última quarta-feira, 21, o grupo de buscas disse ter ouvido um ruído subaquático na região, mas nada foi encontrado depois disso. A França também disse que enviaria uma equipe para auxiliar na procura.
O submersível Titan, operado pela empresa com sede nos Estados Unidos, começou sua descida submarina às 6h de domingo, no horário local. A embarcação utilizava o equipamento de internet da Starlink, empresa de Elon Musk, para manter contato com um navio na superfície, mas essa conexão foi perdida alguns minutos após a descida, que duraria cerca de duas horas até chegar às ruínas do Titanic. Cinco passageiros estão a bordo: o empresário britânico Hamish Harding; o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, de 19 anos; o ex-mergulhador da Marinha francesa Paul- Henry Nargeolet; e Stockton Rush, CEO da OceanGate.