Mais parece uma praça de guerra o estado físico das ruas de Porto Seguro. Sem exageros, não há uma rua sequer, no centro da cidade, que não esteja esburacada. E não fica por aí: As pontes, prédios recém inaugurados, todos têm a marca do abandono da administração.
As ruas que desembocam na Praça dos Combatentes, próximo ao “Atacadão Rondelli”, Rua Jose Rodrigues, mais conhecida como “Rua da Faca”, Rua Cova da Moça, Rua da Vala, Rua do Cajueiro, estão de envergonhar qualquer administração séria. Todas, bastante movimentadas e povoadas, com fluxo intenso de turistas e visitantes e inteiramente desprovidas de manutenção.
Veja galeria de fotos abaixo:
São verdadeiras “panelas”, paralelos arrancados, depressões, uma infinidade de irregularidades caracterizando um verdadeiro abandono e uma sensação de fim de governo e de administração.
Nessas mesmas condições também se encontram as Ruas Manoel Fernandes e Augusto Borges; esta última, com um buraco que imita a perfuração de um poço artesiano.
Próximo à tarifa, deparamos com a Rua Adelino Batista, em condições análogas às ruas limítrofes. Quando pensamos que acabou, entramos na Rua Marechal Deodoro, também conhecida como Rua do Mangue. O retrato real do descaso e do abandono. Além da precariedade do calçamento, a ponte próxima à antiga garagem da prefeitura está despencando o corrimão, e o piso está quase intrafegável, sem falar que o passeio dos pedestres tornou-se impraticável utilizá-lo.
Sinceramente, caros leitores, o que vimos em outras ruas no centro e nos bairros periféricos, como Manoel Carneiro, Campinho, Areião, etc., não foram nada diferentes do que descrevemos até agora.
Mas, saindo da aquarela do centro da cidade, fomos até o bairro do Frei Calixto, o conhecido “Baianão”, onde recebemos uma denúncia de que a prefeitura, em vez de estar tapando os buracos, estava fazendo buracos.
Ocorre que: para reparar os buracos da “Rodovia do Trabalhador”, no trecho entre o Mercado do Povo e o Outeiro da Glória, a prefeitura realizou recortes nos buracos, ampliando-os, com o objetivo de recapearem, porém, desde que os recortes foram efetuados, passaram-se quase trinta dias e o recapeamento não foi efetivado.
A rodovia, que tem um movimento considerável, virou um imenso “formigueiro”, toda escafebada, esperando os remendos que, até esta data, não aconteceram.
Nem os mecânicos de automóveis e de motocicletas comemoram a situação, mesmo tendo os seus negócios aumentados, não consideram justa a condição dos lucros. “Sou proprietário também de uma moto e sofro com essa buraqueira”, desabafou um dono de oficina que preferiu não ser identificado.
A ponte do Rio da Vila, que, no período do carnaval, ameaçou desabar, ganhou serviços de improviso, com a promessa de que logo seriam feitos os serviços definitivos. Ficou na promessa!
O novo prédio da Vigilância Sanitária, na Rua Dona Candi, está com a porta de entrada improvisada com um tapume de compensado, desde que foi inaugurado, há mais de seis meses.
A situação de outros logradouros, das escolas, dos postos de saúde, enfim, do patrimônio e da infra-estrutura pública, dá pra imaginar!
A manutenção de vias públicas, limpeza urbana, conservação dos imóveis e da infra-estrutura pública são atribuições mínimas de qualquer administração. A omissão nesses serviços indica desrespeito, grave negligência e total ausência de espírito público e reconhecimento de cidadania.
Contra imagens não há argumentos, serviços executados de forma precária e sem fiscalização é o dinheiro publico indo pro ralo (se é que bolso de politico pode ser chamado de ralo), a pavimentaçao dos bairros do Arraial esta derretendo, muito dinheiro desviado, serviço muito mal executado e utilização de material inadequado.