Precariedade das ruas do bairro Parque Ecológico comprometem o retorno às aulas.

Até quando perdurarão esses descasos, essa covardia com as comunidades mais carentes? Fossem essas escolas em bairros nobres e freqüentadas pelos filhos dos administradores e gestores municipais e veríamos outra atitude

Numa situação de total abandono, o bairro Parque Ecológico, 2ª etapa, vive num eterno dilema: Quando chove as poças d’água e a lama deixam as ruas intransitáveis. Quando estia, a poeira e os buracos dominam o ambiente.

Atendendo à denúncia de um morador da Rua Iedo Elias, nas imediações da creche Terra Mater, Colégio Valdívio Costa e a FUNASA, a reportagem visitou o local e constatou o absurdo.

Como está estiado, a rua mais parece a superfície lunar, cravejada de buracos e com uma poeira insuportável. As escolas inauguradas recentemente, uma em 2012 e a outra em 2016, já apresentam os desgastes precoces decorrentes da ausência de infraestrutura na localidade.

Recentemente, um senhor conhecido como Zacarias, alvo inclusive de uma campanha beneficente promovida nas redes sociais por associações de condutores de lotação, era quem fazia a manutenção da rua, tapando os buracos com uma enxada e um carrinho de mão. Ocorre que o Sr. Zacarias desapareceu e desconhece-se o seu paradeiro, e a rua voltou a assumir sua condição de satélite terrestre.

Em conversas com a nossa reportagem, a Srta. Maria de Souza, secretária do Colégio Valdívio Costa, afirmou que a escola no ano passado chegou a ficar paralisada por alguns dias, para que os serviços de drenagem fossem feitos na rua para posterior pavimentação asfáltica; O que ainda não aconteceu.

O fato é que as aulas estão prestes a se iniciarem, e, pelo visto, o sonho da pavimentação deve ser adiado mais uma vez.

Até quando perdurarão esses descasos, essa covardia com as comunidades mais carentes? Fossem essas escolas em bairros nobres e freqüentadas pelos filhos dos administradores e gestores municipais e veríamos outra atitude.

Todos pagam seus impostos e querem ter o sacrifício do seu suor revertido em obras e benefícios comuns. A cidade é de todos, e as comunidades mais carentes merecem maior e melhor atenção.

Já passou da hora da administração municipal sair deste marasmo político e botar a mão na massa realizando as ações postergadas pela administração “Pra viver e ser feliz”.

O povo não pode e nem deve ser penalizado pelos erros que não cometeu. Mais do que nunca, se faz necessário consciência política e postura cidadã pra resgatar a cidade das trevas e do lamaçal em que a lançaram.

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