Por absoluta falta de manutenção e assistência a população de Porto seguro, mais uma vez, convive com o isolamento de comunidades devido ao desabamento de pontes. Uma situação quase que rotineira.
Desta vez foi a ponte que liga a comunidade indígena da Reserva Indígena da Jaqueira ao município
De acordo aldeados e moradores da região, a ponte, de madeira, não passa por manutenção há muito tempo.
Uma situação lamentável. Em pleno verão, na hora das pessoas ganharem seu “kaiambá”, pois, nesse período, o fluxo de turistas e visitantes à reserva, em busca de souvenires e até mesmo de conhecimento de hábitos e práticas indígenas, aumenta consideravelmente, terem que amargar esse isolamento.
Quem não se lembra da ponte ali na BR-367, entre o Hotel Shalimar e o Museu do Descobrimento? Foi também, em pleno verão, quase 30 dias de agonia para solução.
Desta vez, as autoridades administrativas municipais se apressaram em apresentar duas alternativas para resolver o problema: uma é refazer a ponte em forma de pranchas, utilizando madeiras apreendidas em ações de fiscalização ambiental; enquanto a outra seria manilhar a passagem do riacho, o que geraria um acesso mais seguro e duradouro para os condutores.
Enquanto isso, o acesso ao local somente está liberado a pedestres, motociclistas e bicicletas.
Seja qual for a alternativa utilizada, a urgência da obra é o que deve prevalecer no momento. É prudente e sábio que o cacique Siratã Pataxó, da reserva indígena, fique atento às promessas de reconstrução que envolva melhores benefícios neste momento, mas, em contrapartida, demandariam maior tempo para sua execução. O verão é curto! A prefeitura teve o ano todo para cuidar desses acessos e não o fez.
A prefeitura fixou o prazo de uma semana para o restabelecimento da passagem, quando chegarão os materiais necessários para a obra.