Quando pensamos que já vimos todos os abusos da Embasa, vejam só isso aí, caros leitores.
A redação do Jojô Notícias recebeu uma denúncia de um morador do bairro Tabapiri de que a Embasa teria feito um “gato” na rede de água de uma parte do loteamento que é abastecida por um poço artesiano, construído e mantido pelos moradores.
Ao se dirigir ao local, a nossa reportagem constatou que a irregularidade já havia sido sanada, entretanto, a empresa não se retratou, tampouco ressarciu à comunidade do bairro os custos gerados pela trapalhada.
Segundo o Sr. Sebastião, morador antigo da localidade e responsável pelos cuidados e manutenção do poço, a Embasa realizou uma ligação de fornecimento de água para um condomínio recém construído, acessando o cano de água da rede dos moradores do bairro. No momento do equívoco, foi alertado pelo Sr. Sebastião, mas os funcionários com muita rispidez e truculência, ignoraram o senhor.
Aproveitando a ausência dos funcionários, o Sr. Sebastião voltou ao local e efetuou o desligamento.
Acontece que a empresa retornou ao local, e novamente refez a ligação irregular, permanecendo com o ilícito por um período de trinta dias. Passado este período, o Sr. Sebastião, já agoniado com a situação, convidou os mesmos para fazer um teste desligando a bomba do poço, interrompendo o fornecimento e demonstrando para os técnicos o tamanho da lambança que eles tinham aprontado.
Só a partir daí, o absurdo foi reconhecido e desfeito.
O referido poço abastece 200 (duzentas) casas do bairro com uma água de qualidade atestada e especificações técnicas de acordo exigências da prefeitura e órgãos reguladores.
Os valores pagos pelos moradores do bairro à administração do mesmo variam entre R$30,00 a R$70,00, de acordo as características da residência. Um preço bem aquém dos cobrados pela estatal.
A reportagem do Jojo Notícias não conseguiu ouvir a empresa, mas caso queiram fornecer explicações sobre o ocorrido, nos colocamos à inteira disposição.