Talvez o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal nem tenha calculado ou tido a intenção de que os resultados de um São João pulverizado, com festas e atrações nos diversos distritos e bairros de Porto Seguro fossem impulsionar seu carisma, sua popularidade e aprovação, de forma espontânea e verdadeira, como vem acontecendo nos eventos juninos programados para o município. Além da alegria e da satisfação de dezenas de milhares de pessoas que têm comparecido aos locais dos eventos, a recepção ao prefeito nesses eventos são emocionantes. Abraços efusivos, agradecimentos espontâneos e euforia sincera estampada nos rostos de todos têm deixado o prefeito Jânio Natal “nas nuvens” e convicto de que acertou na mosca com o novo formato do “São João é Bão Demais”.
Ao contrário daqueles mega eventos que se dizia elétrico e acabou queimado com investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal, em função das maquiagens estruturais, contratações superfaturadas; planejado para os amigos usurpadores, asseclas e apaniguados da administração fraterna; Jânio Natal devolveu a festa para a população, irrigou o entretenimento e os resultados financeiros e econômicos para os moradores, comerciantes, barraqueiros, ambulantes, artistas e, especialmente, os forrozeiros apaixonados, que há muito não viam tanta sanfona, triângulo e azabumba, numa festa simples, arejada e comemorada por turistas e população.
Além de grandes atrações como João Gomes, Bruno e Marrone, Tayrone, Lordão, Marcos& Belutti e Amado Batista - a atração desta sexta-feira(24/06) – foram prestigiados também as “pratas da casa”, Elba Ramalho, Marcos Val, Gui de Paula, Edinho Caraíva, Áurea Catarina, Fabiano Araújo, Lennon Bahia e os legítimos forró “pé de serra” como Cavaleiros do Forró, Trio Virgulino, Netinho do Forró, Forró do Tico, Saia Rodada, Cacimba Barrenta e mais uma dezena de artistas, que esse escriba se desculpa, por não citá-los.
Enfim, uma festa atraente, com segurança moderna (câmeras de reconhecimento facial) e democrática. Todos renovaram as emoções, e os ganhos. Hotéis com ocupação máxima; lojas, bares e restaurantes com movimentação atípica, com clima e esperança de “quero mais”.
Enquanto isso as viúvas e viúvos da mordomia, das mazelas e dos camarotes enxergam “chifres em cabeça de cavalo”.