A entrega oficial do Centro Cultural reformado em Porto Seguro, evento agendado inicialmente para as 15h deste domingo (1/07), acabou se concretizando apenas no final da noite, em meio a um cenário de completo esvaziamento e apatia.
Apesar do reforço no aparato policial, com cerca de 10 viaturas da Polícia Militar e dos Bombeiros, a cerimônia foi marcada pela ausência de público, contando apenas com a presença do Governador Jerônimo, alguns gatos pingados e de alguns secretários estaduais, bem como de expoentes da política baiana.
Segundo informações obtidas nos bastidores, o Governador Jerônimo teria questionado a pré-candidata à Prefeitura de Porto Seguro, responsável pela mobilização de apoiadores e correligionários, sobre a fraca manifestação registrada durante o evento.
A realização da cerimônia apenas no final da noite, após o horário inicialmente programado, evidencia o desinteresse e a apatia da população local em relação à entrega desse equipamento cultural reformado que, de acordo postagens realizadas em redes sociais, pela pré-candidata a prefeita, Cláudia Oliveira, as obras tiveram inícios ainda em sua gestão, portanto, cerca de oito anos para troca de telhado, serviços hidráulicos e elétricos e outras intervenções pontuais. Tal situação contrasta com a imagem que se esperava de uma solenidade com a presença de autoridades estaduais e lideranças políticas.
A ausência de moradores e a consequente falta de uma cerimônia com a participação efetiva da comunidade suscitam questionamentos sobre a viabilidade e capacidade de mobilização da ex-prefeita Cláudia Oliveira, e a real relevância dessa ação para a população de Porto Seguro. Afinal, a inauguração de um centro cultural reformado deveria ser um momento de celebração e integração com a comunidade local.
O episódio revela uma crise de conexão entre o Poder Público Estadual e a sociedade, apontando para a necessidade de uma revisão nas estratégias de engajamento e mobilização da população em torno de iniciativas desse porte.