Brasileira é encontrada morta em trilha ao vulcão na Indonésia

A família da brasileira Juliana Marins publicou nas redes sociais que ela foi encontrada sem vida na trilha do vulcão em que havia ficado presa na Indonésia.

O texto diz que a equipe conseguiu chegar até o local, mas ela já estava morta.

‘Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido’, diz o comunicado completo.

As buscas por Juliana, que caiu durante uma trilha na Indonésia, foram paralisadas, nesta terça-feira (25/06), devido à escuridão e às condições adversas de clima e terreno. Segundo nota oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, sete socorristas conseguiram se aproximar do ponto onde Juliana foi vista, mas precisaram montar um acampamento aéreo, já que não havia segurança para seguir com o resgate à noite.

Juliana Marins, desaparecida na Indonésia após trilha — Foto: Reprodução/redes sociais

Pela manhã, os trabalhos de evacuação se concentraram em uma descida vertical até a área conhecida como Cemara Nunggal, onde Juliana foi localizada — em um penhasco com mais de 500 metros de profundidade. A operação envolveu 48 militares e contou com reforço logístico para os próximos dois dias. No entanto, o terreno íngreme e o clima instável continuam sendo os principais obstáculos.

Como foi o acidente

Juliana sofreu o acidente por volta das 19h da última sexta-feira (20/06). Se passaram mais de 85 horas desde a queda. Drones conseguiram avistá-la imóvel na encosta, mas ainda não havia confirmação sobre seu estado de saúde. Tentativas de apoio aéreo com helicópteros seguiam frustradas por causa da densa neblina.

As atividades desta terça-feira foram acompanhadas pelo Diretor de Operações de Busca e Resgate da região. Uma nova avaliação está em andamento para garantir que a evacuação possa ser feita com segurança assim que as condições permitirem.

O pai da jovem, Manoel Marins, embarcou, na manhã desta terça-feira para Bali. Em uma postagem nas redes sociais, ele estava prestes a entrar no avião, por volta das 6h30 (horário de Brasília), quando enviou uma mensagem pedindo orações.

‘Preciso que continuem orando pela Juliana, pelo resgate dela, para que ela esteja bem e possa voltar conosco’.

O voo, com duração prevista de quase 10 horas, atrasou após ter que aguardar autorização para cruzar o espaço aéreo do Catar, fechado devido aos recentes ataques no Oriente Médio.

A brasileira foi localizada em um penhasco a mais de 500 metros de profundidade. A operação de resgate foi retomada por volta das 22h de segunda-feira (4h da manhã no horário local), e, segundo a família, as equipes conseguiram descer aproximadamente 400 metros. A estimativa, no entanto, é de que ainda restem cerca de 650 metros até o ponto onde Juliana está — uma distância maior do que se calculava no início das operações.

Imagens feitas durante a madrugada mostram os socorristas enfrentando condições adversas, como neblina e chuva. Drones captaram imagens de Juliana imóvel na encosta, mas não havia confirmação sobre seu estado de saúde.

 

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