Até os 18 anos, Jason Arday não sabia escrever. Agora, ele está prestes a se tornar o professor negro mais jovem da renomada Universidade de Cambridge, a segunda mais antiga da Inglaterra.
Arday foi diagnosticado com atraso global de desenvolvimento e transtorno do espectro autista aos 3 anos de idade. Sua família foi avisada de que ele precisaria de apoio para o resto da sua vida.
Mas Arday, hoje com 37 anos, superou todos os prognósticos e assumirá seu posto de professor de Sociologia da Educação no próximo dia 6 de março. Na esperança de melhorar a representação de minorias étnicas no ensino superior.
“MEU TRABALHO SE CONCENTRA PRINCIPALMENTE EM COMO PODEMOS ABRIR PORTAS PARA MAIS PESSOAS DE ORIGENS DESFAVORECIDAS E REALMENTE DEMOCRATIZAR O ENSINO SUPERIOR”, DISSE.
Arday não sabia falar até os 11 anos, mas com a ajuda de Sandro Sandri, seu mentor, tutor universitário e amigo, começou a ler e escrever no final da adolescência.
Formação
Ele se formou em Educação Física e Estudos de Educação pela Universidade de Surrey e se tornou professor de Educação Física. Além disso, fez dois mestrados e um doutorado em estudos educacionais.
Em 2018, publicou seu primeiro artigo e foi premiado com uma cátedra sênior na Roehampton University. Mais tarde, Arday tornou-se professor associado de Sociologia na Universidade de Durham.
Em 2021, ele se tornou um dos professores mais jovens do Reino Unido ao assumir o cargo de professor de Sociologia da Educação na Escola de Educação da Universidade de Glasgow.
Objetivo alcançado!
Dez anos atrás, Arday fez uma lista de objetivos pessoais na parede do quarto de sua mãe na época do doutorado. O terceiro objetivo da lista dizia: “Um dia trabalharei em Oxford ou Cambridge”.
Fonte: The Indian Express; Foto de capa: Reprodução/SWNS