Campanha para afastar Cordélia em Eunápolis tem caráter misógino, revanchista e afronta o resultado das urnas

Eleita na última eleição com um resultado incontestável, conquistando 30 mil votos dos eunapolitanos, com mais de 7.000 votos de diferença para o seu principal adversário, culminando com a e remoção de um grupo com cerca de  20 anos no poder, a prefeita Cordélia Torres, sem nenhuma denúncia formal ou demanda jurídica que justifique a ação orquestrada e manipulada pelos opositores, através de uma mídia, também insatisfeita com a administração; suporta uma tentativa de golpe “à luz do dia”, por setores inconformados da ‘boquinha’ e das mamatas vilipendiadas de uma administração que se ruiu com seus próprios desmandos, como comprovado em investigações policiais e do MPF, no âmbito das operações ‘Gênesis e Fraternos, amplamente divulgadas pela mídia nacional.

Não bastasse a desconexão e ausência de fatos que, por acaso pudessem lastrear a insultuosa e refregada campanha, nota-se claramente, conteúdo misógino e declarado desconforto com a ocupação da máquina administrativa, ressentida com a falta de cargos e benesses adquiridas em décadas nos governos anteriores.

Não se pode afirmar que a administração Cordélia é a administração dos sonhos dos eunapolitanos, que está tudo às mil maravilhas, longe disso, mas há conquistas reais e palpáveis. O Hospital Regional, outrora um nosocômio de péssima referência, sucateado, mal atendimento, hoje foi ampliado, com equipamentos modernos e um quadro de servidores motivados, cujos números e satisfação da população falam por si próprio.

A educação arrasada recebida de governos anteriores e uma greve imprudente de parte do sindicato da categoria, cujas pretensões desconfia-se estarem atreladas às do grupo derrotado nas eleições; prolongada e sem uma causa plausível, já que os docentes percebem um dos maiores salários pagos em toda a Bahia, deixou a sensação clara de um movimento paredista de cunho político e disposto às ultimas consequências, no que pese o prejuízo aos milhares de estudantes afastados das salas de aulas, forçando a administração ceder e conceder-lhes o famigerado aumento, escalonado.

Citamos esses setores essenciais numa administração, apenas como ilustração e demonstração de que o afastamento da prefeita pleiteado, além de um delírio político não se coaduna com a estúpida campanha desenvolvida pelos inconformistas e apaniguados de plantão.

Os eunapolitanos perceberam que era chegada a hora da mudança, e mudou. O poder emana do povo. Só o povo tem a força para mudar o rumo de uma cidade, estado ou nação, e assim o fizeram. O povo deu cartão vermelho a Robério Oliveira, proporcionando a ele uma memorável derrota na eleição de 2020.

Essa tentativa de inflamar a população com matérias midiáticas pouco embasadas, se iniciou após a votação e aprovação, pela Câmara de Vereadores, das contas do ex-gestor Robério Oliveira.

Nada demais, pois havia um parecer prévio do TCM, recomendando a aprovação das mesmas.

A tal aprovação, diante dos descalabros cometidos pelo ex-prefeito, soou como uma vitória retumbante para seus asseclas, conhecedores dos desvios, gincanas e improbidades do alcaide, motivando-os a perderem a civilidade, a moderação e, sobretudo, o    respeito à vontade dos cidadãos manifestada nas urnas.

Avante Cordélia! Ainda há muito o que fazer

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