A Petrobras anunciou, nesta terça-feira, (16/05), uma redução nos preços do diesel e da gasolina para as distribuidoras. A petroleira informou que, a partir da quarta-feira (17/05), haverá um corte de 44 centavos por litro no preço médio de venda de diesel, enquanto a gasolina será reduzida em 40 centavos na negociação com as distribuidoras.
Com isso, segundo a Petrobras, o preço do diesel sairá de 3,46 reais e chegará a 3,02 reais para as distribuidoras. Já o preço da gasolina será de 2,78 reais por litro, saindo dos atuais 3,18 reais.
A partir dos novos cálculos, a participação da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de 2,69 reais no preço do diesel vendido na bomba. No caso da gasolina, a participação da empresa será de 2,03 reais
A Petrobras estima que, com as mudanças, os preços médios ao consumidor final fiquem em 5,18 reais para o diesel e 5,20 reais para a gasolina. Vale destacar que o valor efetivamente cobrado envolve, também, impostos e as margens de lucro da distribuição e da revenda.
“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, informou a companhia
Redução no preço do gás
A Petrobras anunciou, também, que reduzirá os preços do Gás Liquefeito de Petróleo – o gás de cozinha – para as distribuidoras. A redução será de 69 centavos por quilo no preço médio vendido.
Com isso, o preço médio caíra de 3,22 reais para 2,53 reais por quilo. A Petrobras projeta que, mantidas as medidas, o preço médio do botijão de gás vendido ao consumidor fique abaixo dos 100 reais. A estimativa é que o preço do botijão de 13 quilos chegue a 99,87 reais.
As quedas nos preços do diesel, da gasolina e do botijão de gás acontecem logo após o anúncio, feito pela Petrobras, de sua nova política de preços, que põe fim ao Preço de Paridade de Importação, vigente desde o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).