O Skank nasceu em 1991, em Belo Horizonte, a mesma cidade brasileira que deu ao mundo Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges, Clara Nunes e Sepultura. Ao centro da harmonia de um e a energia de outro, o grupo começou movido pelo interesse em transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira.
Lançou seu primeiro álbum de forma independente – mas o sucesso underground despertou o interesse da poderosa Sony Music que, com a banda, inaugurou no Brasil o selo Chaos. Seu segundo disco, de 1994, foi o trampolim para o estrelato: mais de 1 milhão de cópias de “Calango” e top-hits como “Jackie Tequila” e “Te Ver”. O álbum abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras atentas às novidades do rock mundial e, ao mesmo tempo, curiosa com as raízes da tradição local.
Neste sábado, (11/03) a banda se despediu, após 32 anos de brilhante carreira, na Arena Fonte Nova, em Salvador-BA.
Um show inesquecível. Esse foi o sentimento dos fãs que foram à Arena Fonte Nova na noite de sábado (11/03), para curtir a última apresentação do Skank em Salvador. Muitos hits, emoção e público cantando em coro todas as canções que marcaram a turnê de despedida na capital baiana.
No repertório, grandes sucessos como Garota Nacional, Dois Rios, Ainda Gosto Dela, em uma apresentação com muita interação, incluindo o momento em que Samuel Rosa desceu para cantar Jackie Tequila juntinho dos fãs.
De novo na estrada, o grupo vive o raro privilégio e o desafio que lhe impõem seus 32 anos de carreira, seus 5 milhões de discos vendidos e a fidelidade de seu público, que lhes ampara mesmo em seus vôos mais arriscados.
“Eu já estou om o pé nessa estrada. Qualquer dia a gente se vê. Sei que nada será como antes; amanhã”….- Canção de Milton Nascimento e Lô Borges.