Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman morre aos 77 anos

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) morreu nesta quarta-feira, após sucessivas internações em decorrência da fragilização em sua saúde. Fuad estava internado no hospital particular Mater Dei, em Belo Horizonte, desde o dia 3 de janeiro, quando apresentou um quadro grave de insuficiência respiratória. Ele deixa sua companheira há 52 anos, a primeira-dama Mônica Drummond, além de dois filhos e quatro netos.

Em nota, a prefeitura lamentou a morte. “Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte, sempre deixando marcas de competência, responsabilidade e sensibilidade social”, diz o posicionamento.

Em nota, a prefeitura lamentou a morte. “Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte, sempre deixando marcas de competência, responsabilidade e sensibilidade social”, diz o posicionamento.

Natural da cidade de Belo Horizonte, Fuad Noman se orgulhava de seus 55 anos de vida pública, mas seu ingresso em cargos eletivos é recente. Ele começou a trajetória como servidor de carreira do Banco Central do Brasil, passando posteriormente pelo Tesouro Nacional, pela Casa Civil e pelo Banco do Brasil.

Entre 2012 e o fim de 2016 viveu uma aposentadoria programada em seu sítio, onde tinha a intenção de acompanhar o crescimento de seus netos. Em especial Isabela, a caçula de 15 anos, e que uma vez descreveu ao GLOBO como seu “xodó”.

Sua proximidade com a política começou quando aceitou o convite do ex-governador Aécio Neves (PSDB) para ser seu secretário de Fazenda. No mandato de Antônio Anastasia (PSDB), continuou no secretariado, mas à frente da pasta de Obras, até 2010, e na presidência da Gasmig, até 2012.

Tudo mudou quando Anastasia o convenceu a participar da transição de governo do ex-prefeito Alexandre Kalil. Fuad aceitou o convite, mas disse que voltaria ao sítio antes de Kalil tomar posse.

A proximidade dos dois, naquele momento, se converteu numa proposta nova em janeiro de 2017, quando ele virou secretário municipal de Fazenda. Para a reeleição do político, foi alçado ao posto de vice e assumiu a prefeitura quando Kalil renunciou para concorrer ao governo do estado.

Totalmente desconhecido, sua campanha no ano passado teve o intuito de apresentar o prefeito à população. Deu certo. Mesmo com 11% das intenções de voto em agosto, ele conquistou os belo-horizontinos com seus suspensórios e imagem afetuosa, chegou ao segundo turno e derrotou o bolsonarista Bruno Engler (PL).

A morte de Fuad Noman pega de surpresa a população de Belo Horizonte, que havia o elegido para mais quatro anos de gestão. A legislação eleitoral prevê que o vice e interino desde janeiro, Álvaro Damião (União Brasil), assuma normalmente o posto.

Fonte: O Globo

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