A Copa América Feminina conheceu o seu campeão da 2025: o Brasil. A Seleção é a maior campeã do torneio, conquistando nove títulos em dez disputados. Apenas a seleção argentina conseguiu acabar com a hegemonia brasileira.
O torneio começou a ser disputado em 1991 e, atualmente, conta com as principais seleções sul-americanas: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Apenas quatro seleções conseguiram chegar à final da competição (veja abaixo).
Brasil e Colômbia disputaram o título em quatro ocasiões: 2010, 2014, 2022 e 2025. A seleção brasileira conquistou todas as taças nas finais.
Todos as campeãs da Copa América Feminina
Ano | Campeã | Vice |
1991 | Brasil | Chile |
1995 | Brasil | Argentina |
1998 | Brasil | Argentina |
2003 | Brasil | Argentina |
2006 | Argentina | Brasil |
2010 | Brasil | Colômbia |
2014 | Brasil | Colômbia |
2018 | Brasil | Chile |
2022 | Brasil | Colômbia |
2025 | Brasil | Colômbia |
Fonte: ge
Para essa edição, a Copa América Feminina passou por uma mudança e não dá mais vaga à Copa do Mundo Feminina, apenas aos Jogos Olímpicos e o Pan-Americano. Finalistas, Brasil e Colômbia estão nas Olímpiadas de Los Angeles, em 2028.
Já Argentina, Uruguai e Paraguai, colocados entre a 3ª e 5ª posição, estarão no Pan em Lima, no Peru, em 2027. A seleção peruana também tem a vaga por ser o país-sede.
CAMPEÃO COM EMOÇÃO!
Na maior final da história da Copa América Feminina, o Brasil venceu a Colômbia por 5 a 4 nos pênaltis, após emocionante empate em 4 a 4, e conquistou o título continental pela nona vez. A seleção brasileira sofreu no tempo normal, esteve perto da derrota, foi salvo pela eterna Marta no último lance, virou de novo com a camisa 10 na prorrogação, viu a Colômbia alcançar o empate, mas no fim conseguiu garantir a taça. As penalidades também tiveram a marca da emoção: Angelina e Marta perderam suas cobranças, mas Paví chutou para fora, e a goleira Lorena defendeu as batidas de Leicy Santos e Carabalí, garantindo a conquista.
MARTA SE DESPEDE COM O TETRA
Aos 39 anos, Marta deu adeus à Copa América com o seu quarto título na competição – ganhou o primeiro em 2003, há 22 anos, e depois em 2010 e 2018. Eleita a melhor jogadora dessa edição, a camisa 10 relembrou a aflição que sentiu após perder sua cobrança na decisão por pênaltis, no chute que poderia ter garantido o título mais cedo para o Brasil, mas destacou o apoio das colegas.
– Eu estava ali pedindo a Deus que não me castigasse tanto, entrar no jogo como estava, ser agraciada com um gol de empate, depois mais um gol. A gente acabou dando um vacilo e elas empataram. Aí nos pênaltis eu tinha a chance de fechar com o título e aí eu perco. Mas eu tenho essas meninas maravilhosas, eu voltei depois da cobrança do pênalti muito abalada, mas elas não me deixaram abalar, sempre confiando que a gente iria conseguir, que a Lorena ia pegar os pênaltis – disse ela em entrevista ao sportv.