15 anos depois o trágico acidente do voo 447 que matou 228 pessoas ainda choca a humanidade

Em 1º de junho de 2009, o voo Air France 447, um Airbus A330 operado pela companhia aérea francesa, caiu no Oceano Atlântico, matando todas as 228 pessoas a bordo. O acidente chocou o mundo e ainda hoje é lembrado como um dos piores desastres da aviação civil.

A aeronave decolou do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Porém, pouco mais de 4 horas após a decolagem, quando sobrevoava o Oceano Atlântico em meio a uma tempestade, os sensores da aeronave registraram uma forte queda na velocidade do avião, levando-o a entrar em perda de sustentação e cair a pique em direção ao mar.

As investigações revelaram que a causa provável do acidente foi a obstrução dos tubos de pitot, sensores responsáveis pela medição da velocidade do avião, que ficaram congelados devido às condições climáticas adversas. Isso fez com que os pilotos perdessem a referência de velocidade, levando-os a tomar decisões equivocadas que culminaram na queda da aeronave.

Após intensas buscas, os destroços do avião e os corpos das vítimas foram encontrados cerca de 4 dias depois, a aproximadamente 3.900 metros de profundidade no Oceano Atlântico. O acidente chocou o mundo e gerou profundas mudanças nos protocolos de segurança da aviação civil, com a adoção de novos sensores e sistemas de monitoramento para evitar que tragédias semelhantes voltem a ocorrer.

Dos 216 passageiros a bordo, de 32 países, 59 eram brasileiros.

“Aquele acidente deixou um rastro de destruição. Para cada passageiro ou tripulante morto, temos quatro ou cinco familiares que tiveram suas vidas destroçadas”, calcula Marinho, que é presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo AF447, que reúne 53 famílias.

Boa parte delas, estima Nelson, não recebeu indenização. “Por questões contratuais, não podemos revelar valores. Podemos até ser processados”, diz.

Na época do acidente, 15 famílias foram representadas por um advogado e todas já foram indenizadas por danos morais e materiais. Em muitos casos, os parentes optaram por fazer acordo com a seguradora da companhia aérea.

15 anos após o trágico evento, a memória das 228 pessoas que perderam a vida naquele fatídico dia persiste, servindo como um lembrete da importância da segurança e da constante evolução dos padrões de segurança na aviação mundial.

destaque
Comentários (0)
Adicionar comentário